Carta para minha mãe 2
Mãe, oi, tudo bem? Queria tanto poder ouvir essa resposta, mas é só silêncio e o grande Nada. Me sinto perdida sem vc, tenho receio de meu futuro e de que tudo vai ficar bem. Vivo uma fase pessimista.Não ando … ler mais
Mãe, oi, tudo bem? Queria tanto poder ouvir essa resposta, mas é só silêncio e o grande Nada. Me sinto perdida sem vc, tenho receio de meu futuro e de que tudo vai ficar bem. Vivo uma fase pessimista.Não ando … ler mais
Sonhei na noite passada que você estava viva. Quando acordei, tive de enfrentar a realidade de sua ausência. Passei o dia amarga derrotada triste pesarosa solitária . . . A vida pode ser muito sem graça sem você!
Essa casa é contaminada de saudade. O ar dela é pesado Com a fuligem das lembranças. O cheiro do mato fresco traz Um passado colorido Que ficou para trás, Mas que pode ser acessado: Memória doce-olfativa Entre pelas minhas narinas … ler mais
Uma distância intransponível foi colocada entre eu e ela, entre mãe e filha e pensar que nos primórdios de minha vida, estávamos conectadas por um cordão e que ela emprestou seu corpo para me nutrir e me fazer crescer. Ô … ler mais
A morte da mãe é também morte do filho Porque todo o filho veio de uma mãe E quando a mãe morre, com toda a sua ternura e cuidado, Com todo o olhar caloroso que só uma mãe pode dar … ler mais
Odeio minha nova vida, vida sem minha mãe. Me sinto vazia, perdida, não consigo me concentrar em nada. Tenho medo de crescer. Estou apavorada. Pessimista, uma bosta. Sempre desanimada e dura, muito dura. E silenciosa, as vezes passo um dia … ler mais
Quando eu sumir, O que será que restará de mim? Nada, absolutamente nada. O que fica é o que de mim nos outros permaneceu vivo. Me sinto morta, um pouco morta, Como se a vida em mim tivesse sido extinta. … ler mais
Sinto muito sono, apesar de ter tido uma noite tranquila. A tarde já vem caindo em Sampa e com ela o desanimo se aproxima cada vez mais. Me sinto preenchida pela saudade de minha mãe, nada mais pode entrar em … ler mais
Tenho vivido atormentada. O rumo da vida se perdeu. Não me sinto em mim. Nunca estive tão sozinha. Me sinto amputada, sem um braço, me adaptando a nova vida: vida sem minha mãe.
Não há escapatória, não adianta chorar. Nada do que eu fizer vai trazer minha mãe de volta. Dá vontade de fugir. Mas fugir pra onde?